Sou cadastrado no Síndico Net (http://www.sindiconet.com.br/) e
recebo periodicamente os boletins daquele site. Navegando pelas matérias
publicadas, encontrei esta que ilustra com boa abrangência o universo que um
síndico abarca em suas atividades.
Vale a pena ler para compreender um pouco a tarefa e
colaborar com ela.
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Os culpados: mordomo e síndico
“O culpado é sempre o síndico” nas relações condominiais –
tanto nos residenciais verticais quanto nos horizontais – da mesma forma que os
mordomos na literatura policial. O síndico é criticado por não fazer o que a maioria
dos condôminos queria; ou a minoria; ou mesmo um morador isolado. É criticado
por ter feito, porque sempre tem alguém que acha que deveria ter sido
diferente, que não ficou bom, que ficou caro e assim por diante.
Resulta dos chamados “ruídos de comunicação” a quase
totalidade dos problemas envolvendo os condôminos e os síndicos, palavra que
inclui, além de pessoas físicas, as imobiliárias que assumiram a gestão de
núcleos residenciais.
Há quem garanta que todo desentendimento se origine da falta
de educação de uma parte ou da outra. Não é verdade. O velho ditado nos informa
que, “quando um não quer, dois não brigam”. A (falta de) educação só entra em
cena quando síndico e condômino são, ambos, “de faca na bota”.
Em princípio, qualquer administração de condomínio
residencial deveria saber encontrar os consensos possíveis através de processos
comunicacionais simples: conversar pessoalmente com alguém, escrever uma carta
ou postar um e-mail, falar ao telefone, colocar um aviso no mural de recados e
assim por diante.
Na prática, as coisas são mais complexas e diretamente
proporcionais ao número de unidades residenciais. Uma variável incontrolável
pela administração diz respeito às características peculiares dos moradores
como idade, condições de saúde, lazer, trabalho ou estudo em casa, intensidade
de utilização das áreas condominiais.
É apenas um dos públicos a atender. Existem outros: empregados
(condomínio e condôminos), fornecedores e reparadores que entram e saem,
comunidade do entorno e representantes dos serviços públicos (água, energia
etc.). A gerência da comunicação nos condomínios se tornou uma atividade
complexa e passou a exigir dedicação e conhecimentos específicos. Ela poupa o
tempo do síndico e diminui a incidência de litígios judiciais.
Fonte: http://jcrs.uol.com.br/
Veja ainda, no mesmo site:
Os 10 mandamentos do síndico de sucesso
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