Deve-se pensar que por onde corre água o material que entra em contato e suas cavidades devem suportar a água. Ou seja, canos devem ser impermeáveis e as conexões (joelhos e luvas, p. ex.), incluindo as caixas de distribuição (geralmente de cimento e concreto), devem igualmente resistir à água.
Infelizmente descobrimos que as caixas de distribuição de esgoto e gordura, instaladas na calçada, defronte à rampa de acesso ao pilotis, possuem alguma fissura que comunica seu conteúdo com a sala do gerador e assim, quando do entupimento do ramal público do condomínio, tivemos transbordamento de água (contaminada) para dentro da sala do gerador.
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Transbordamento de água para dentro da sala do gerador. |
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Acima vê-se o cano de água pluvial e dois canos de esgoto e águas servidas Abaixo deles os escorrimentos de água que transitaram por fora dos canos a partir das caixas de esgoto e gordura localizados na calçada. |
Como leigos supomos que os canos estão íntegros, uma vez que funcionam há mais de 18 meses sem apresentarem vazamentos, mas quando do transbordamento das caixas de esgoto e gordura, houve trânsito de água para dentro da sala do gerador e, mais uma vez, supomos que tenha sido por fora dos canos e pelo meio da alvenaria que separa as caixas da parede da sala do gerador.
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Piso da sala do gerador. |
Todo o piso da sala do gerador acumulou água pois não há caimento para nenhuma direção ou mesmo um extravasor de emergência. Parte da fiação elétrica ficou submersa, mas como é um cabeamento sem emendas o isolamento estava garantido.
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Teto da sala do gerador (fundo da rampa de acesso). |
Ainda tivemos um "bônus". Detectamos uma rachadura no teto da sala do gerador por onde infiltra água da chuva (foto acima, com seta vermelha assinalando a infiltração).
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